Manual de Utilização e Manutenção para a Ficha Técnica da Habitação

Manual de Utilização e Manutenção

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Preço no Brasil

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Preço em Moçambique

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Introdução
A Acondicionamento do terreno
C Fundações
E Estruturas
F Fachadas, divisões e protecções
L Vãos
H Remates e trabalhos auxiliares
M Pavimentos urbanos
I Instalações
IL Infra-estruturas de telecomunicações
IA Audiovisuais
IC Aquecimento, arrefecimento, climatização e A.Q.S.
IB Sistemas de climatização
IE Eléctricas
IF Abastecimento de água
IFA Ramais de ligação
IFB Ramais de introdução
IFC Contadores
IFT Sistemas de tratamento de água
IFD Depósitos/grupos de bombagem
IFM Ramais de distribuição
IFI Instalação interior
IFO Protecção contra incêndios para habitações
IG Gases combustíveis
II Iluminação
IO Contra incêndios
IP Protecção contra o raio
IS Drenagem de águas
IV Ventilação
IT Transporte
ID Segurança
IU Urbanas
N Isolamentos e impermeabilizações
T Equipamento urbano
Q Coberturas
R Revestimentos
S Equipamentos fixos e sinalização
U Infra-estruturas no logradouro
Z Reabilitação energética
Sugestões

Manual de Utilização e Manutenção (para a Ficha Técnica da Habitação)



IFI

INSTALAÇÕES

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

INSTALAÇÃO INTERIOR


UTILIZAÇÃO


PRECAUÇÕES


    • A válvula de corte geral será fechada sempre que se abandone a habitação, quer por um período largo de tempo ou por um fim de semana.


    • O utilizador deverá servir-se dos vários elementos e equipamentos ou componentes da instalação nas suas condições normais, recomendadas pelo fabricante. Para isso, seguirá as instruções indicadas no catálogo ou manual correspondente, sem os forçar ou expor a situações limite que possam comprometer gravemente o correcto funcionamento dos mesmos.


PRESCRIÇÕES


    • O papel do utilizador deverá limitar-se à observação da instalação e suas prestações.


    • Qualquer modificação que se pretenda realizar nas redes de distribuição de água deverá ser assistida por um técnico competente, especialmente no que se refere à subida em cerca de 15% da pressão inicial, redução de forma constante de mais de 10% do caudal fornecido ou a ampliação parcial da instalação em mais de 20% dos serviços ou necessidades.


    • Nas instalações de água de consumo humano que não sejam utilizadas por um período de 4 semanas após a sua conclusão, será encerrada a sua ligação e deverá proceder-se ao seu vazamento.


    • As instalações de água de consumo humano que tenham sido colocadas fora de serviço e esvaziadas provisoriamente deverão ser lavadas para nova utilização.


    • Se decorrer um período de tempo sem utilizar a instalação deverá deixar-se a água correr antes de beber ou cozinhar.


    • Qualquer anomalia observada deverá ser comunicada imediatamente à companhia fornecedora.


    • Sempre que sejam revistas as instalações, um instalador autorizado reparará os defeitos como fugas ou deficiências de funcionamento em tubagens, acessórios e restantes equipamentos.


    • Se for necessário proceder à alteração ou substituição de algum ramal ou parte da instalação, deverá atender-se às recomendações de um especialista na matéria, fundamentalmente nos aspectos que dizem respeito à idoneidade e compatibilidade dos possíveis materiais a utilizar.


    • No caso de que seja necessário realizar qualquer reparação, deverá esvaziar-se e isolar-se o sector no qual se encontre a avaria, procedendo ao fecho de todas as válvulas de seccionamento e à abertura das válvulas de descarga. Quando se tiver realizado a reparação, deverá proceder-se à limpeza e desinfecção do sector.


PROIBIÇÕES


    • Não serão manuseadas nem modificadas as redes nem serão realizadas alterações de materiais.


    • A rede não será deixada sem água.


    • Não serão utilizadas as tubagens da instalação de abastecimento de água como condutores para a instalação do circuito terra.


    • Não se eliminarão os isolamentos.



MANUTENÇÃO


PELO UTILIZADOR


    • Todos os anos:

    • Verificação de:

    • A ausência de fugas de água em nenhum ponto da rede.

    • Condições dos suportes de fixação.

    • A ausência de humidade e gotejamentos, assim como de condensações.

    • O bom estado do isolamento térmico.

    • Ausência de deformações por causa das dilatações.

    • Indícios de corrosão ou incrustações excessivas.

    • Ausência de golpes de ariete.

    • A existência e bom funcionamento das válvulas de purga situadas nos pontos mais altos da instalação (fundamentalmente que não existam depósitos calcários que obstruam a saída de ar), procedendo à sua limpeza, se for necessário.


    • De 2 em 2 anos:

    • Revisão das válvulas, em geral.


PELO PROFISSIONAL QUALIFICADO


    • De 2 em 2 anos:

    • Revisão da instalação em geral e, se existirem indícios de alguma manifestação patológica tais como corrosão ou incrustação, será efectuada um teste de estanquidade e pressão de funcionamento, sobre a supervisão de um técnico competente.


    • De 4 em 4 anos:

    • Realização de um teste de estanquidade e funcionamento.