Reboco à tirolês
RPR040 Reboco à tirolês
Reboco à tirolês realizado com argamassa de cimento cinzento, projectado manualmente sobre o soco de um paramento exterior, prévia colocação de malha anti-álcalis nas mudanças de material e nas testas de laje.

Superfície suporte
Aplicação
Acabamento superficial
Tipo de paramento
Cimento
Malhas
Disposta em
% da sua superfície
As malhas recomendam-se para reforçar a resistência das argamassas face às tensões que se criam nos pontos singulares do edifício. Constituem um elemento de segurança e, consequentemente, de qualidade.

Unitário

Ud

Descrição

Rend.

Preço unitário

Importância

mt01arg010a

Agregado silício de britagem, de 2 a 5 mm de diâmetro.

0,018

2.604,04

46,87

mt09var020a

Argamassa de cimento CEM II/B-M 32,5 R e areia 1/2.

0,020

18.060,35

361,21

mt09var030a

Malha de fibra de vidro tecida, com impregnação de PVC, de 10x10 mm de vão de malha, anti-álcalis, de 115 a 125 g/m² e 500 µm de espessura, para armar rebocos tradicionais, emboços e argamassas.

0,210

292,96

61,52

mo020

h

Oficial de 1ª construção.

0,275

1.055,59

290,29

mo077

h

Ajudante de construção.

0,275

620,64

170,68

mo113

h

Operário não qualificado construção.

0,275

596,70

164,09

 

%

Custos directos complementares

2,000

1.094,66

21,89

Custo de manutenção decenal: 524,78Kz nos primeiros 10 anos.

 

Total:

1.116,55



UNIDADE DE OBRA RPR040: REBOCO À TIROLÊS.


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Formação de reboco à tirolês através da aplicação manual sobre o soco de um paramento exterior, acabamento com qualquer superfície suporte (não incluída neste preço), de várias camadas de argamassa de cimento cinzento CEM II/B-M 32,5 R, com inerte silício de 2 a 5 mm de diâmetro proveniente de britagem, utilizando uma escova para a sua projecção. Inclusive preparação da superfície suporte, colocação da malha de fibra de vidro anti-álcalis para reforço de encontros entre materiais diferentes e nas testas de laje, em 20% da superfície do paramento, formação de juntas, cantos, mestras, arestas, reentrâncias, ombreiras, padieiras, remates nos encontros com paramentos, revestimentos ou outros elementos assentes na sua superfície e andaimes.



CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DE PROJECTO

Superfície medida segundo documentação gráfica de Projecto, descontando as aberturas de superfície maior de 3 m² e incluindo o desenvolvimento das reentrâncias.



CONDIÇÕES PRÉVIAS QUE DEVEM SER CUMPRIDAS ANTES DA EXECUÇÃO DAS UNIDADES DE OBRA


DO SUPORTE.

O emboço da superfície suporte deverá ter ganhado presa e estar seco. Será verificado que estão assentes os elementos fixados aos paramentos, tais como canalizações e aros ou pré-aros de portas e janelas.


AMBIENTAIS.

Serão suspensos os trabalhos quando a temperatura ambiente seja inferior a 5°C ou superior a 30°C, chova, neve ou a velocidade do vento seja superior a 50 km/h.



PROCESSO DE EXECUÇÃO


FASES DE EXECUÇÃO.

Preparação da superfície suporte. Colocação da malha entre distintos materiais e nas testas de laje. Disposição dos panos de trabalho. Projecção das camadas de argamassa. Realização das juntas.


CONDIÇÕES DE FINALIZAÇÃO.

Terá uma perfeita aderência ao suporte e bom aspecto.



CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO.

Será protegido o revestimento recém executado.



CRITÉRIO DE MEDIÇÃO EM OBRA E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

Medir-se-á a superfície realmente executada segundo especificações de Projecto, descontando as aberturas de superfície maior de 3 m² e incluindo o desenvolvimento das reentrâncias.



Código LER

Tipo

Peso (kg)

Volume (l)

01 04 08

Gravilhas e fragmentos de rocha não abrangidos 01 04 07.

0,290

0,193

17 01 01

Betão (betões, argamassas e pré-fabricados).

0,217

0,145

 

Resíduos gerados:

0,507

0,338

17 02 03

Plástico.

0,005

0,008

 

Embalagens:

0,005

0,008

 

Total resíduos:

0,512

0,346